segunda-feira, 22 de novembro de 2010

MERCADO DE INSPEÇÃO DE QUALIDADE: 600 pessoas devem trabalhar na refinaria até dezem...

MERCADO DE INSPEÇÃO DE QUALIDADE: 600 pessoas devem trabalhar na refinaria até dezem...: "600 pessoas devem trabalhar na refinaria até dezembro Ribamar CunhaSubeditor de EconomiaO Estado do Maranhão Serão 2 mil pessoas empregadas..."

Refinaria do Maranhão investirá R$ 450 mi em serviços


SÃO LUÍS - Na atual fase dos serviços de terraplenagem, drenagem e acesso da Refinaria Premium I da Petrobras, em Bacabeira, o consórcio GSF – Galvão Construtora, Serveng e Fidens Engenharia necessitará comprar R$ 450 milhões em insumos e serviços. A demanda foi apresentada ontem durante encontro realizado no auditório do Sebrae Jaracati, que reuniu micro e pequenos empresários.

No encontro, que foi uma prévia da Rodada de Negócios que será realizada no período de 10 a 12 deste mês, representantes da Petrobras e do consórcio GSF apresentaram as oportunidades de negócios que serão geradas no processo de instalação da refinaria, especialmente agora, na fase de terraplenagem.

A proposta do encontro, fruto de um convênio firmado entre o Sebrae e a Petrobras é mobilizar as micro e pequenas empresas locais para que possam se habilitar como subfornecedoras ao longo da cadeia de suprimentos da refinaria.

De acordo com o consórcio GSF ao longo de toda a área de influência da refinaria são inúmeras as oportunidades na cadeia de bens e serviços que aparecem como objetos de negociação, incluindo, por exemplo, fornecimento de alimentação, materiais de construção, equipamentos, materiais de informática, vigilância e segurança, entre outros.

O diretor-superintendente do Sebrae, Manoel Pedro Castro, disse que o encontro, que aproxima a Petrobras e o consórcio GSF do empresariado local, cria oportunidades para que também as micro e pequenas que atuam nos setores do comércio, indústria e serviços, também sejam inseridas no processo de instalação da refinaria. “É inaceitável que as empresas locais não participem desse grandioso projeto”, sentenciou.

Para o presidente da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez das Neves, o encontro de ontem se soma a outros já realizados com o objetivo de fortalecer a participação das empresas locais nos grandes empreendimentos em instalação no estado. “Estamos imbuídos, governo, iniciativa privada e demais instituições, nesse objetivo, inserir nossas empresas na cadeia de suprimentos dos grandes projetos”, afirmou.

O representante da Petrobras, Eurico Rocha, destacou o convênio firmado com o Sebrae, que entre as 24 ações previstas, assegura a realização de rodadas de negócios na cadeia produtiva de petróleo, gás e energia, com o envolvimento das micro e pequenas empresas. Para participar das reuniões, as empresas deverão se cadastrar no site www.encontrodenegociospremium1.com.br.

OGX e MPX acham gás em segundo poço na Bacia do Parnaíba no Maranhão

OGX e MPX acham gás em segundo poço na Bacia do Parnaíba no Maranhão


A OGX e a MPX, empresas de óleo e gás e de energia do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, encontraram gás natural em um segundo poço em exploração na bacia terrestre do Parnaíba, no bloco PN-T-68. O poço 1-OGX-22-MA também está localizado em Capinzal do Norte, onde houve a primeira descoberta, em agosto deste ano.

De acordo com informações da OGX, a sonda QG-1, fornecida pela Queiroz Galvão, iniciou as atividades de perfuração no poço no dia 23 de outubro deste ano. E que após perfurar os primeiros 10 metros da seção devoniana superior, com fortes indícios de gás, à profundidade de 1.520 metros, a OGX Maranhão decidiu realizar um teste de formação.
O poço foi aberto para fluxo atingindo 1.950 psi de pressão com uma chama de aproximadamente 20 metros. Após a conclusão do teste, a perfuração do poço OGX-22, prospecto denominado Fazenda São José, continuará em andamento até a profundidade total estimada de 3.200 metros em buscas de novos objetivos exploratórios.

“A perfuração deste segundo poço também descobridor, realizada em uma nova estrutura pioneira e independente, a 12,5 km de distância do 1-OGX-16-MA [Califórnia], confirma a presença de uma província petrolífera na região e ressalta o potencial dos nossos blocos”, comentou o diretor-geral da OGX, Paulo Mendonça.

Para o CEO da MPX, Eduardo Karrer, “esta descoberta adicional reforça nossa convicção acerca da importância estratégica do complexo de geração térmica do Parnaíba, que deverá ser um marco na expansão da geração a gás no Brasil e contribuirá significativamente para o crescimento da MPX”.

O secretário estadual de Indústria e Comércio, Maurício Macedo, disse que o anúncio da nova descoberta de gás é uma grande notícia para o Maranhão, trazendo novas perspectivas de desenvolvimento para o estado. “Acredito no potencial do estado e agora mais ainda com a descoberta do gás”, afirmou.

O Complexo de Geração Térmica do Parnaíba, uma parceria 70/30 entre a MPX e a Petra Energia S.A., o qual já possui licença prévia para a implantação de usinas a gás natural que, somadas, podem chegar a 1.863 MW, utilizará o gás natural a ser produzido nos blocos.

A busca por petróleo e gás pela OGX na região se estenderá por vários municípios na Bacia do Parnaíba, além de Capinzal do Norte, onde serão realizadas pesquisas sísmicas. Recentemente a empresa requereu à Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Sema) licença a inclusão de oito municípios com essa finalidade.
As pesquisas sísmicas também serão concentradas nos municípios de Brejo de Areia, Jenipapo dos Vieiras, Lago Verde, Olho d’Água das Cunhãs, Pio XII, Lagoa Grande do Maranhão, Santa Inês e Satubinha.

Saiba mais

A Bacia do Parnaíba localiza-se na porção Nordeste do Brasil e abrange uma área aproximada de 680 mil km², distribuídos pelos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e pequena parte nos estados do Pará, Ceará e Bahia. É limitada ao Norte com as bacias de São Luís e Barreirinhas, a Noroeste com a Bacia do Marajó e ao Sul com a Bacia do São Francisco. A espessura máxima da coluna sedimentar da bacia é estimada em cerca de 3.500 metros.

O poço OGX-22, localizado no bloco PN-T-68, situa-se a aproximadamente 260 km de São Luis, capital do Maranhão.

A OGX Maranhão, sociedade formada entre OGX S.A. (66,6%) e MPX Energia S.A. (33,3%), é a operadora e detém 70% de participação neste bloco, enquanto a Petra Energia S.A. detém os 30% restantes.

600 pessoas devem trabalhar na refinaria até dezembro

600 pessoas devem trabalhar na refinaria até dezembro


Ribamar Cunha
Subeditor de Economia
O Estado do Maranhão

Serão 2 mil pessoas empregadas no pico dos serviços de terraplenagem, drenagem e acesso ao empreendimento que deverão ser concluídos em 18 meses; são mais de 50 funções, entre elas eletricista, operador de máquinas, mestre de obras e topógrafo.

Até o fim de dezembro, deve chegar a 600 o número de trabalhadores no canteiro de obras da Refinaria Premium I, em Bacabeira. Hoje, em torno de 350 homens estão no local contratados para os serviços de terraplenagem, drenagem e acesso à área do empreendimento. A obra está sendo executada pelo consórcio GSF - formado pelas empresas Galvão Engenharia, Serveng e Fidens.

Segundo o gerente do consórcio GSF, Ozanan Pessoa, no pico da obra, que engloba a primeira fase da instalação da refinaria, deverão ser gerados 2 mil empregos para executar serviços diversos em 57 funções, tais como eletricista, operador de máquinas, mestre de obras, encarregado de laboratório e topógrafo.

Os serviços de terraplenagem, drenagem e de acesso à refinaria deverão ser concluídos em 18 meses. Essa obra prepara o terreno para receber as unidades de processamento principais, auxiliares e de utilidades do empreendimento, considerado o maior projeto de refino da América Latina.

Ozanan Pessoa disse que o prazo longo de 18 meses para a conclusão da obra deve-se às condições naturais do Maranhão, que tem um longo período chuvoso. Desse modo, os serviços de terraplenagem serão realizados em etapa, com maior intensidade no período de seca, como agora.

Para não desmobilizar completamente o canteiro durante o inverno, o consórcio já programou obras que poderão ser executadas sem maiores prejuízos, que poderão ser ocasionados pela chuva, como a construção de pontes.

O gerente de Implantação da Refinaria Premium I, Kleber Aragão, afirmou que as obras de terraplenagem, drenagem e acesso, orçadas em R$ 711 milhões, estão bem avançadas, dentro do cronograma previsto. Outros contratos menores serão realizados, como os de acompanhamento topográfico, de vigilância, de arqueologia e de construção de um escritório da Petrobras na área.

A previsão é que licitação para aquisição de equipamentos para montagem das unidades industriais seja realizada em 2011. A fase de instalação do empreendimento criará oportunidades de emprego nas áreas de montagem, caldeiraria, elétrica, entre outras.

A refinaria começará a operar em sua primeira fase em 2014, com a produção inicial de 300 mil barris/dia de petróleo. Numa segunda fase, prevista para o fim de 2016, a planta elevará sua capacidade de produção para 600 mil barris por dia.

Empreendimento dará oportunidade para as empresas maranhenses

Consórcio GSF estima demandas de R$ 450 mi para adquirir serviços e bens de fornecedores

As oportunidades criadas pela Refinaria Premium I, da Petrobras, em Bacabeira, vão além das vagas de trabalho. O empreendimento, que requer investimentos de R$ 40 bilhões, também mobilizará grandes negócios em torno de si, com perspectiva de beneficiar as empresas locais fornecedoras e de bens e serviços.
Somente nesta fase de obras de terraplenagem, drenagem e acesso à área, o consórcio formado pelas empresas Galvão Engenharia, Serveng e Fidens deverá demandar R$ 450 milhões em aquisição de insumos, que poderão ser ofertados por empresas maranhenses.
Nesse leque de oportunidades, as micro e pequenas empresas locais também poderão se inserir, com perspectivas de passar a integrar o mercado fornecedor do consórcio nos 47 tipos de serviços e produtos que aparecem como objetos de negociação: fornecimento de alimentação, madeiras, combustível, materiais de construção, equipamentos e materiais de informática; serviços de malote, vigilância e segurança patrimonial e telefonia, entre outros.

Na I Rodada de Negócios da Refinaria Premium I, realizada dias 10, 11 e 12 deste mês, numa promoção da Petrobras e do Sebrae, 587 micro e pequenas empresas locais de segmentos diversos se inscreveram, das quais cerca de 360 participaram dos encontros com representantes do consórcio, que resultou no valor de R$ 1.255.359,77 negociado.

No encontro, o gerente geral da Refinaria Premium I, Fernando Martinez, alertou as empresas locais para que se preparem, se mobilizem o quanto antes. “Essa é uma fase [início da instalação] de grandes oportunidades e o empresariado local tem que se mobilizar”, disse.

Ao todo, são cerca de 50 tipos de serviços e produtos que aparecem como objetos de negociação: fornecimento de alimentação, madeiras, combustível, materiais de construção, equipamentos e materiais de informática; serviços de malote, vigilância e segurança patrimonial e telefonia, entre outros.

Saiba mais
- Quando a Refinaria Premium I, da Petrobras, iniciar suas operações em 2014, o Terminal Portuário Mearim, que está sendo construído pelo grupo Aurizônia Empreendimentos em Bacabeira, será utilizado para o recebimento de petróleo com destino à unidade de refino como também para a exportação de derivados (QAV, nafta petroquímica, GLP, bunker e coque).

- Em uma segunda etapa, essa logística será realizada pela própria Petrobras, que pretende instalar um terminal com pelo menos sete berços nas proximidades do Porto do Itaqui. No projeto da refinaria está prevista a construção de uma rede de dutos subterrâneos com 90 metros de largura e 55 km de extensão, fazendo a ligação entre a refinaria, em Bacabeira, e o terminal de tancagem em São Luís, onde serão construídos grandes tanques para armazenamento do petróleo bruto e seus derivados.
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Maranhão registra criação recorde de empregos formais em outubro




O Maranhão registrou a criação líquida (saldo entre demissões e contratações) de mais 3.932 vagas de empregos com carteira assinada em outubro deste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Em termos absolutos e relativos, o desempenho foi o melhor de toda a série histórica do Caged para este mês. Para efeito de comparação, o Maranhão criou apenas 318 vagas no mesmo período do ano passado. Em outubro de 2008, foram 818 vagas de emprego.

Os números foram comemorados pelo secretário de Trabalho, José Antônio Heluy, que identifica o esforço do Governo do Estado para a melhora significativa nos índices de emprego formal no Maranhão. "Nosso salto de outubro do ano passado para outubro deste ano foi fantástico e inédito; nunca se contratou tanto no mês de outubro em nosso estado", opinou o secretário.

Setores - Os setores que mais contrataram em outubro deste ano, no Maranhão, foram a Construção Civil (1.425 postos), Comércio (1.173) e Serviços (1.124), mantendo a tradicional liderança dos três setores no estado.

No acumulado do ano, de janeiro a outubro, houve o acréscimo de 32.457 postos de trabalho, equivalente a uma expansão de 9,56% - o melhor resultado para o estado desde que o Caged passou a ser registrado, em 1999. O número também deixa o Maranhão em segundo lugar no ranking nacional de geração de empregos, levando em consideração a proporcionalidade da população por estado - atrás apenas de Rondônia.

O município maranhense que mais criou empregos neste mês foi São Luís (3.264 vagas), seguido de São José de Ribamar (260), Balsas (202) e Imperatriz (190).

Brasil teve criação de 205 mil vagas formais em outubro

Brasília - O Brasil registrou a criação líquida (saldo entre contratações e demissões) de 204.804 vagas de emprego com carteira assinada em outubro, informou na sexta-feira o Ministério do Trabalho e Emprego, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado ficou abaixo do recorde histórico para meses de outubro, apurado no ano passado, com saldo de 230.956 vagas formais.

Com o resultado de outubro, o país acumula 2,406 milhões de vagas formais criadas no ano, um recorde histórico para os dez primeiros meses do ano. O melhor resultado anterior em período equivalente, de 2,147 milhões de empregos com carteira assinada, havia sido apurado em 2008.

O desempenho do mercado formal já está próximo da meta de geração de empregos estipulada pelo governo para este ano, que é de 2,5 milhões de vagas.

De acordo com o Ministério do Trabalho, dos 25 subsetores de atividade econômica, oito registraram recorde e cinco tiveram o melhor resultado da série histórica para meses de outubro. Os destaques foram Serviços (com criação líquida de 86.207 postos) e Comércio (+81.347 vagas). No acumulado do ano, 19 subsetores têm recorde histórico. Contudo, a Construção Civil voltou a apresentar perda de dinamismo, apesar do saldo positivo no mês (+11.447 vagas).

Vagas - Em termos regionais, houve criação líquida de vagas formais em 23 estados e no Distrito Federal, com destaque para São Paulo, com abertura de 55.377 postos com carteira assinada. Apenas Goiás (-2.151 postos), Acre (-447 vagas) e Tocantins (-185 empregos formais) registraram resultado negativo em outubro.
O Ministério do Trabalho anunciou também que, desde o início do governo Lula, em 2003, já foram criados 14,929 milhões de empregos com a carteira assinada.

Antecipação - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia antecipado os dados do Caged. O presidente comemorou o resultado ao compará-lo com o dos Estados Unidos onde, segundo ele, foram abertas 60 mil vagas a menos no mesmo período.

"Não fiz tudo o que era preciso fazer, mas certamente fiz muito mais do que muita gente esperava", afirmou ele. "Muita gente que passou pela presidência se pergunta: 'Como é que eu não pude fazer o que ele fez'", disse Lula, se comparando aos ex-presidentes.

Veja cidades que mais contrataram e as que mais demitiram em outubro