domingo, 29 de agosto de 2010

Petrobras vai explorar gás e petróleo no MA

Mapa do gás no Maranhão



O potencial da Bacia do Parnaíba, nova fronteira de gás e petróleo do Brasil, descoberta no Maranhão, será explorado também pela Petrobras. A empresa recebeu da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) licenças de instalação e de operação para realizar pesquisa sísmica em 2D (duas dimensões) no bloco BT-PN-3.

A pesquisa abrangerá 15 municípios, entre eles Capinzal do Norte, onde recentemente a OGX encontrou uma grande reserva de gás natural, estimada em 15 trilhões de pés cúbicos.

 
A pesquisa sísmica da Petrobras se estenderá aos municípios de Codó, Dom Pedro, Gonçalves Dias, Governador Archer, Governador Eugênio Barros, Governador Luiz Rocha, Graça Aranha, Presidente Dutra, Santa Filomena do Maranhão, São Domingos do Maranhão, São João do Sóter, São José dos Basílios, Senador Alexandre Costa e Tuntum.


O pedido de licenciamento havia sido solicitado pela Petrobras em meados de abril deste ano e no último dia 16 de agosto foi autorizado pelo secretário estadual de Meio Ambiente, Washington Rio Branco, após passar por rigorosa e criteriosa análise de documentos e dos possíveis impactos ambientais da atividade na região.

“Todos os pedidos de licenciamento ligados às atividades de pesquisa e exploração de petróleo e gás no Maranhão estão sendo analisados de forma responsável, com a devida austeridade”, afirma o secretário Washington Rio Branco, ao informar que na emissão das licenças constam recomendações, condicionantes e exigências que deverão ser cumpridas pela Petrobras.
Embora a Petrobras não tenha se manifestado sobre a obtenção do licenciamento, ao justificar “período de silêncio legal”, extraoficialmente há informações de que a pesquisa sísmica seja iniciada ainda este ano.
O bloco BT-PN-3 foi arrematado pela Petrobras, em consórcio com as empresas Vale e Devon Energy (companhia americana), pelo valor de R$ 201 mil na 9ª Rodada de Licitação de blocos exploratórios de petróleo e gás natural, realizada em novembro de 2007, pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). O contrato de concessão da área foi assinado em março de 2008, com vigência de seis anos para fase de exploração 27 anos para a etapa de produção.

A Bacia do Parnaíba integra as ações do Plano Plurianual de Geologia e Geofísica da ANP (2007/2011). Desde 2008, o órgão investiu R$ 6,3 milhões em levantamento geoquímico na região.

Investimentos que estão sendo intensificados agora pela Petrobras e também pela própria OGX, motivada pela descoberta de gás natural em Capinzal do Norte. A empresa, pertencente ao empresário Eike Batista, deverá elevar o número de poços a serem perfurados, de sete para 15 e realizar novos levantamentos sísmicos em 2D e 3D na região.

Barreirinhas é outra área com potencial para produzir gás no MA Bacia de Barreirinhas cobre parte da costa do Estado do Maranhão.




SÃO LUÍS - Outra área com potencial para a produção de gás natural é a Bacia de Barreirinhas (terrestre), onde foram arrematados três blocos em leilão realizado pela ANP. No próximo dia 3 de setembro, às 10h, o consórcio Perícia/Engepet, Panergy e a ANP assinarão contrato de concessão dos campos de Oeste de Canoas e de Espigão, em solenidade na Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema).

As áreas de Oeste de Canoas e de Espigão, mais a de São João, foram arrematadas na 2ª Rodada de Licitações de Áreas Inativas, realizado pela ANP em junho de 2006. Mas, devido a questionamentos ambientais, o processo de assinatura do contrato de concessão demorou quatro anos.

Os campos de Oeste de Canoas (Perícia/Engepet) e de Espigão (Panergy) têm, juntos, uma reserva estimada de 350 milhões de m³ de gás natural, o que daria para abastecer todo o mercado veicular e algumas indústrias no estado. O volume seria suficiente para 10 anos de exploração.

A área de Oeste de Canoas, que foi arrematada pela Perícia/Engepet por R$ 3,2 milhões, deverá ter investimentos de R$ 7,5 milhões em intervenção nos poços e mais R$ 10 milhões no transporte do gás natural, que será efetuado por carretas até São Luís. Este campo terá capacidade para produzir 100 mil m³/dia de gás natural.

O outro campo, o de Espigão, arrematado por R$ 1,1 milhão pela Panergy, deverá receber investimentos de R$ 6 milhões na intervenção dos poços e R$ 5 milhões no transporte do gás natural, por meio de gasoduto e caminhões.

A única área ainda com pendências é o campo de São João, que recebeu o maior lance no leilão da ANP, sendo arrematado por R$ 4,2 milhões pela empresa Rio Proerg. Mas a expectativa é de que em breve também seja assinado o contrato de concessão para que se inicie a perfuração de poços.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

INSPEÇÃO DE END NO MARANHÃO: Plataforma de petróleo da OGX chega ao sistema por...

INSPEÇÃO DE END NO MARANHÃO: Plataforma de petróleo da OGX chega ao sistema por...: "O navio cargueiro Triumph ancorou ontem nas proximidades do Complexo Portuário de São Luís (CPSL) trazendo uma plataforma de petróleo para..."

Plataforma de petróleo da OGX chega ao sistema portuário de SL.


O navio cargueiro Triumph ancorou ontem nas proximidades do Complexo Portuário de São Luís (CPSL) trazendo uma plataforma de petróleo para a OGX Petróleo e Gás, que será utilizada em operações na Bacia Pará-Maranhão. Trata-se da plataforma Ocean Scepter, com capacidade para perfurar poços de aproximadamente 11 mil metros de profundidade, em lâmina d'água máxima de até 100 metros.

A OGX divulgou a contratação da Ocean Scepter, que pertence à empresa Diamond Offshore, em maio deste ano. De acordo com a OGX, trata-se de uma plataforma ideal para perfurações em lâminas d'água como a da bacia do Pará-Maranhão, que é considerada nova fronteira do setor de petróleo e gás e apresenta modelo geológico similar ao de Gana (Oeste da África), onde descobertas significativas foram realizadas recentemente, segundo a empresa.

A plataforma, primeiramente, vai passar por um período de manutenção. De acordo com a Capitania dos Portos do Maranhão (CPMA), o equipamento ficará fundeado (ancorado) na chamada Área 7, nas imediações do Terminal Portuário Ponta da Madeira (TPPM/Vale). A OGX ainda não divulgou a data e o horário do desembarque da plataforma. Fontes no setor portuário informaram que a operação deve ocorrer ainda hoje.
Para desembarcar a plataforma do convés do cargueiro, será realizada uma operação complexa. O navio, com 150 mil toneladas de peso bruto, 217 metros de comprimento, 45 metros de largura e 10,9 metros de calado, vai inundar os porões com água até que o convés fique submerso. Dessa forma, a plataforma poderá flutuar e, com auxílio de barcos rebocadores, será manobrada para um ponto fixo da baía. Em seguida, o cargueiro poderá voltar à tona e seguir viagem.
Bacia – De acordo com informações do portal eletrônico da OGX, a Bacia do Pará-Maranhão possui uma área sedimentar total de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados (km²). Atualmente, a empresa tem direitos de concessão sobre cinco blocos exploratórios na região, cobrindo uma área total de 960 km².
Ainda segundo a OGX, atividades anteriores de perfuração em áreas próximas a três dos blocos da empresa indicaram a presença de petróleo leve na região. Tendo por base as informações originadas do Relatório de Recursos Potenciais elaborado pela DeGolyer & MacNaughton, em setembro de 2009, os recursos potenciais riscados líquidos nos blocos da Bacia do Pará-Maranhão são estimados em média de 447 milhões de barris de óleo equivalente (BOE), considerando uma probabilidade média de sucesso de 21,3%.

Para o secretário estadual de Indústria e Comércio (Sinc), Maurício Macedo, a nova campanha a ser realizada pela OGX é uma conseqüência natural dos projetos e pesquisas que a empresa tem feito no Maranhão.

“É mais do que natural nesse momento, em que a OGX obteve resultados positivos em bacia terrestre, que também intensifique suas pesquisas na plataforma marítima, vislumbrando, quem sabe, uma nova grande reserva de petróleo e gás em nosso litoral”, declarou Macedo, referindo-se à descoberta de reserva de gás natural em Capinzal do Norte, com potencial estimado em 15 trilhões de m³ de pés cúbicos, o que fará do estado um dos maiores produtores de gás no mundo.

Novos campos de gás já em estudo no MA

Além de Santo Antônio dos Lopes, na semana passada, o grupo OGX recebeu a licença de operação para a realização de pesquisas sísmicas nas cidades de Alto Alegre do Maranhão, Altamira do Maranhão, Bacabal, Bom Lugar, Coroatá, Paulo Ramos, Vitorino Freire e Santa Luzia.

A partir das próximas semanas, serão iniciados os estudos sísmicos visando encontrar novos indícios de gás natural, mas na cidade de Santo Antônio dos Lopes, localizada a 280 km de São Luís.

Os estudos ocorrerão no povoado Pau Ferrado, a 3 km da sede de Santo Antônio dos Lopes. Os equipamentos e a logística serão “importados” de Capinzal do Norte. Na prática, os equipamentos que hoje estão em Capinzal serão deslocados para Santo Antônio dos Lopes. O terreno onde provavelmente será realizada a pesquisa sísmica é de uma família de lavradores. A empresa OGX já recebeu a Licença Prévia para a realização das atividades de prospecção na área. Estimativas extraoficiais dão conta de que nos próximos 10 ou 15 dias serão iniciados os trabalhos na região.
O prefeito de Santo Antônio dos Lopes, Aurélio Mendonça (PSDB), afirmou que o grupo OGX está há aproximadamente um ano sondando o município para a realização de pesquisas de viabilidade comercial de extração de gás. Dois poços devem ser furados. Além do povoado de Pau Ferrado, o outro ficaria nas proximidades da construção da termelétrica, no povoado Demanda. “Por conta disso, há uma expectativa muito grande aqui na cidade. O único poder aquisitivo que tem, na verdade, é a Prefeitura. Não existe emprego diretamente”, declarou Mendonça.

Ao todo, a OGX esperava, inicialmente, perfurar apenas cinco poços para a exploração comercial na região. Mas com a descoberta em Capinzal do Norte, Eike Batista já fala em perfurar 10 poços. Além de Santo Antônio dos Lopes, na semana passada, o grupo OGX recebeu a licença de operação para a realização de pesquisas sísmicas nas cidades de Alto Alegre do Maranhão, Altamira do Maranhão, Bacabal, Bom Lugar, Coroatá, Paulo Ramos, Vitorino Freire e Santa Luzia. Nestes casos, as sondas de pesquisa devem vir de outras cidades nordestinas onde o grupo OGX já realiza atividades de levantamento de viabilidade de exploração comercial de petróleo.

Termelétrica - Além da possibilidade de ter um campo de exploração, a cidade de Santo Antônio dos Lopes vive a expectativa de receber uma usina termelétrica, com capacidade inicial para gerar 1,8 mil MW de energia, a gás, provavelmente da extração da cidade de Capinzal do Norte. Essa termelétrica, pela dimensão da descoberta em Capinzal do Norte, pode ter capacidade de gerar até 3,9 mil MW.

O terreno onde deverá ser construída a termelétrica fica no povoado de Demanda, a cerca de 10 km da cidade de Santo Antônio dos Lopes. O povoado é habitado por 45 famílias de lavradores que dependem da agricultura familiar e da roça para sobreviver. Homens esses que vêem na termelétrica uma chance para sair da pobreza e ter uma vida melhor.

São homens como o lavrador Dário Mota Sampaio, casado, cuja esposa está grávida de seis meses. Dário era analista de laboratório na cidade de Balsas, quando a mãe, moradora de Santo Antônio dos Lopes, teve câncer e está em tratamento. Ele largou emprego, um salário de R$ 600, para morar com a mãe e ganhar algo com agricultura familiar. Hoje depende de atividades informais de trabalho para sobreviver com a família. “Eu sou muito ligado a minha mãe, por isso larguei tudo”, disse. “Minha esperança é essa termelétrica. Esperança para mim e para que eu possa dar um futuro melhor para a minha família.

Do lado da Prefeitura, a expectativa é que a termelétrica possa gerar, além de emprego e renda, uma melhoria no nível de arrecadação da cidade. Assim como Capinzal do Norte, Santo Antônio dos Lopes depende de recursos federais para sobreviver. Em transferências federais, a cidade arrecadou em sete meses algo em torno de R$ 5,8 milhões. Impostos municipais como ISS e IPTU geram uma arrecadação um tanto quanto irrisória. Algo em torno de R$ 5 mil ao mês. Com a termelétrica, eles esperam arrecadar pelo menos 100 vezes mais. Até 500 mil ao mês. “Com esse dinheiro, tenho condições de fazer escolas e hospitais sem depender de convênios com a empresa”, disse, otimista, o prefeito Aurélio Mendonça.

Novo campo está em área onde ocorriam festejos

Terreno próximo a uma igreja pertence há 80 anos a família de agricultores

Coincidência ou ação divina,  local onde provavelmente será realizado os próximos estudos de viabilidade de extração de gás comercial fica no local onde já foi realizado, durante 62 anos, o festejo de São Francisco das Chagas, no povoado Pau Ferrado, em Santo Antônio dos Lopes.

O terreno onde provavelmente ocorrerá os próximos estudos sísmicos é de uma família de lavradores. Eles conversaram com O Estado, mas pediram para não serem fotografados. “Ainda não está totalmente certo se (a pesquisa) será nesse terreno”, afirma um dos integrantes da família. “Falar eu até falo, mas sem foto”, diz o lavrador Evaldo Silva, de 43 anos, filho da proprietária do terreno, dona Maria do Socorro Rocha da Silva.

O fato é que essa área foi comprada por essa família há aproximadamente 80 anos. O patriarca, José Maria da Silva, hoje falecido, disse aos filhos que por hipótese nenhuma esse terreno deveria ser vendido. A matriarca, ainda viva, corrobora com essa tese. Os filhos, seis ao todo (cinco mulheres e um homem) também não pretendem vender a área. “Eu até concordo com o estudo, mas ainda bem que eles não falaram em comprar o terreno. Eu não deixaria”, disse Evaldo Silva.

Ele ainda assinalou. “Meu pai era um visionário e imaginava que poderia ter algo especial naquela terra. Ele somente não pensava que poderia ser gás. Mas ele sempre nos falou que aquela terra tinha um valor maior que as outras. Gostaria muito que ele tivesse vivo. Acho que ele seria o primeiro a incentivar as pesquisas em nossas terras”, declarou Silva.

Hoje, o local ainda tem uma igreja católica onde era realizado o festejo. Um festejo que foi criado pela matriarca da família e que foi uma característica dos Rocha Silva durante muitos anos. “Minha mãe organizava o festejo com muito carinho. Era muito interessante aquela época”, finalizou Silva.



quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Esses são os respectivos Orgãos responsáveis pelas modalidades de Inspeção:

FBTS:

- Soldagem

- Dutos Terrestres

Abraco:

- Pitura Industrial
Abende: Ensaios Não Destrutivos (END)

- Correntes Parasitas

- Emissão Acústica

- Radiografia
- Radioscopia

- Gamagrafia

- Ensaio Visual

- Estanquidade

- Líquido Penetrante

- Partículas Magnéticas

- Ultra-Som

- Termografia

- Análise de Vibrações

SEQUI: (Petrobras) Controle Dimensional:

- Caldeiraria

- Mecânica

- Montagem de Máquinas

- Recebimento e Expedição de Materiais

- Topografia Industrial

- Teste de Estanqueidade
- Elétrica

Fabricação:

- Acessórios de Tubulação (Tubos de Condução)

- Caldeiraria e Tubulação

- Elementos de Eletricidade

- Explosivos

- Instrumentação

- Mecânica

- Perfuração e Produção de Petróleo

Instrumentação:

- Instrumentação e Calibração
- Pintura Industrial

- Pintura Industrial

Submarino:

- Ensaio Subaquático por ACFM (N1/N2/N3)

- Ensaio de Partículas Magnéticas - Técnica de Bobina

- Ensaio de Pertículas Magnéticas - Técnica de Eletrodos

- Ensaio Visual

- Ultra-Som - Medição de Espessura

- Medição de Potencial Eletroqímico

- Ensaio Visual Fotografia

- Ensaio Visual - Televisionamento

- Partículas Magnéticas - Técnicas do "Yoke"

Controle Tecnológico de Concreto e Aço:

- Auxiliar de Técnologia de Concreto

- Inspetor de Concreto

- Laboratorista de Concreto

- Teste Magnético

- Teste por Pontos
- Ultra-Som  
- Ultra-Som Íris
Píer IV da Vale, maior obra de infraestrutura portuária da América Latina
Diretoria da Antaq inspecionou o projeto do Píer IV da Vale, em SL
Os diretores da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fialho e Tiago Lima, bem como o ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP-PR), Pedro Brito, conheceram o local onde será construído o Píer IV, no Terminal Portuário Ponta da Madeira (TPPM), operado pela mineradora Vale, em São Luís. A Agência publicou, no Diário Oficial da União, seção 1, p. 130, em 1º de março, a autorização para a instalação do Píer IV
Também especialistas da Antaq realizaram visita técnica ao terminal da Vale. Na ocasião, puderam percorrer o canteiro de obras do Píer IV e conhecer parte da linha férrea que liga Carajás ao Terminal Ponta da Madeira.
De acordo com a Vale, o Píer IV faz parte do programa de capacitação do sistema logístico da mineradora na Região Norte do Brasil. O investimento chegará a R$ 2 bilhões. A Vale acredita que as obras do Píer IV estejam concluídas em 31 meses.
Com o novo píer, a capacidade do TPPM será ampliada em 100 milhões de toneladas/ano e vai gerar cerca de 2.500 empregos. O Píer IV terá dois berços de atracação, com capacidade para receber navios de até 400 mil toneladas de porte bruto (TPB). g

O investimento estimado é de R$ 386 milhões e elevará a capacidade de exportação de granéis para cerca de 100 milhões de toneladas por ano, habilitando a instalação para receber os maiores navios graneleiros em operação no mundo, como o Berge Stahl (356 mil TPB) e o Chinamax (400 mil TPB), simultaneamente.
O projeto prevê-se a geração de 2,6 mil empregos diretos e indiretos durante a obra de implantação do Píer IV, e 300 empregos permanentes após a conclusão da obra, cuja implantação resultará no aumento de arrecadação da ordem de R$ 160 milhões para o estado do Maranhão.
A nova instalação (ponte de acesso medindo 1.620m, com dois píeres que totalizam 760m) se destinará exclusivamente para cargas próprias da Vale (minério de ferro e manganês).
Dados do Píer IV

- Início da operação: em 2012, um dos berços entra em operação. Previsão de operar com capacidade plena em 2015.
- Capacidade de embarque: 100 milhões de tonelada/ano.

- Profundidade mínima: 25 metros.
- Ponte de acesso: 1.620 metros.

- Capacidade para carregar dois navios simultaneamente.

- Carregadores de navios com capacidade para 16 mil ton/hora.

- Capacidade para receber navios de 150 mil até 400 mil toneladas de porte bruto.







terça-feira, 24 de agosto de 2010

BANCO DE EMPREGO...

Empresa : ovl inspeçao


Cidade rio de janeiro Estado : rj


Telefone 37542699 Fax : 37542699


E-mail: jorgerodriguesdecarvalho@yahoo.com.br


Cargo: inspetor de tubulaçao


Método END INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO - OUTROS


Outras Técnicas:

inspetor de recebimento de materiais.

sábado, 21 de agosto de 2010

Alpinismo Industrial tem exigência de certificação



Alpinismo Industrial tem exigência de certificaçãoO curso de alpinismo industrial tem ganhado muito espaço com o avanço da indústria naval e petrolífera nos últimos anos. O trabalho que era associado à limpeza de fachadas tem uma exigência de segurança e técnica para sua realização. Os padrões de segurança estabelecidos pelas Normas de Regulamentação n°18 são à base do trabalho em altura. Por essa razão grandes empresas, como a Petrobras, exigem de seus alpinistas industriais a certificação específica do setor.O trabalho industrial de acesso por corda foi desenvolvido nos últimos 20 anos pelo IRATA Internacional, a sigla em inglês da Associação Comercial de Alpinismo Industrial. Atualmente o alpinismo é a forma escolhida para o acesso de grande parte do trabalho offshore no setor de petróleo e gás, bem como uma série de projetos em construção e engenharia civil. Na área de segurança industrial as técnicas de alpinismo industrial possibilitam a diminuição no tempo dos trabalhos feitos em altura. Isso gera um aumento de produtividade e diminuição nos custos para as empresas.No Brasil as escolas e empresas seguem as normas do IRATA, a única associação ligada ao trabalho em altura no mundo. “O Brasil não tem uma legislação específica para o trabalho em altura, portanto as empresas seguem as normas do IRATA, que tem empresas associadas em todos os continentes” afirma o coordenador dos cursos da Alpitec, Adriano Peixoto em entrevista à Nicomex Notícias. Através da técnica de Alpinismo, excluísse a necessidade de montagem de andaimes, balancins ou outros procedimentos, o que diminui os riscos na execução do trabalho de manutenção em altura.Algumas escolas no estado Rio de Janeiro oferecem o curso com cinco dias de duração, dentre elas está Alpatec na cidade de Petrópolis, Cesar & Fritsch Offshore em Macaé, além da Stonehenge em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O foco dado pelas escolas está no setor petrolífero, na execução de limpeza pós-obra, pinturas externas e internas, impermeabilizações. Não há pré-requisitos para ingressar no curso de qualificação profissional, mas é necessário que a pessoa não tenha medo de altura e tenha maior idade.Porém para a atuação como alpinista exige-se além do certificado do IRATA - que é válido em 72 países - a qualificação em algum curso técnico, no mínimo. “Com a exigência das empresas pela qualificação profissional para trabalhar é preciso ser um soldador, inspetor de equipamentos e ter a certificação internacional de alpinista”, explica o coordenador Peixoto. A certificação atualmente tem três níveis de atuação. Para mudar de nível é necessário um ano de certificação mais mil horas de experiência, e é necessário fazer um curso de atualização.Fonte: Nicomex Notícias06/12/09O curso de alpinismo industrial tem ganhado muito espaço com o avanço da indústria naval e petrolífera nos últimos anos. O trabalho que era associado à limpeza de fachadas tem uma exigência de segurança e técnica para sua realização. Os padrões de segurança estabelecidos pelas Normas de Regulamentação n°18 são à base do trabalho em altura. Por essa razão grandes empresas, como a Petrobras, exigem de seus alpinistas industriais a certificação específica do setor.
O trabalho industrial de acesso por corda foi desenvolvido nos últimos 20 anos pelo IRATA Internacional, a sigla em inglês da Associação Comercial de Alpinismo Industrial. Atualmente o alpinismo é a forma escolhida para o acesso de grande parte do trabalho offshore no setor de petróleo e gás, bem como uma série de projetos em construção e engenharia civil. Na área de segurança industrial as técnicas de alpinismo industrial possibilitam a diminuição no tempo dos trabalhos feitos em altura. Isso gera um aumento de produtividade e diminuição nos custos para as empresas.
No Brasil as escolas e empresas seguem as normas do IRATA, a única associação ligada ao trabalho em altura no mundo. “O Brasil não tem uma legislação específica para o trabalho em altura, portanto as empresas seguem as normas do IRATA, que tem empresas associadas em todos os continentes” afirma o coordenador dos cursos da Alpitec, Adriano Peixoto em entrevista à Nicomex Notícias. Através da técnica de Alpinismo, excluísse a necessidade de montagem de andaimes, balancins ou outros procedimentos, o que diminui os riscos na execução do trabalho de manutenção em altura.
Algumas escolas no estado Rio de Janeiro oferecem o curso com cinco dias de duração, dentre elas está Alpatec na cidade de Petrópolis, Cesar & Fritsch Offshore em Macaé, além da Stonehenge em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O foco dado pelas escolas está no setor petrolífero, na execução de limpeza pós-obra, pinturas externas e internas, impermeabilizações. Não há pré-requisitos para ingressar no curso de qualificação profissional, mas é necessário que a pessoa não tenha medo de altura e tenha maior idade.

Porém para a atuação como alpinista exige-se além do certificado do IRATA - que é válido em 72 países - a qualificação em algum curso técnico, no mínimo. “Com a exigência das empresas pela qualificação profissional para trabalhar é preciso ser um soldador, inspetor de equipamentos e ter a certificação internacional de alpinista”, explica o coordenador Peixoto. A certificação atualmente tem três níveis de atuação. Para mudar de nível é necessário um ano de certificação mais mil horas de experiência, e é necessário fazer um curso de atualização.




Fonte:
Nicomex Notícias
Publicação: 06/12/2009




A refinaria Premium 1 da Petrobras, em Bacabeira (MA), terá 30 mil empre...


Lobão quer jovens maranhenses sendo capacitados para refinaria
Ministro reuniu-se com Sarney Filho e o prefeito de Bacabeira e sugeriu articulação.
Brasília - Durante audiência em seu gabinete, ontem, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, sugeriu ao prefeito de Bacabeira, José Venâncio Filho, que inicie articulações com os governos estadual e federal visando à futura capacitação profissional de jovens na região. O objetivo é prepará-los para as oportunidades de emprego que deverão surgir com a implantação, a partir do próximo ano, de uma refinaria Premium da Petrobras no município, que fica a 60 km de São Luís.
Acompanhado do deputado federal Sarney Filho, que solicitou a audiência a Lobão, o prefeito agradeceu o apoio do ministro ao projeto de implantação da refinaria no Maranhão e prometeu se empenhar nas demais esferas de governo para que os benefícios cheguem a Bacabeira e a todo o povo do Maranhão.
Ao deputado Sarney Filho, o ministro de Minas e Energia confirmou uma viagem ao Maranhão em setembro, como integrante da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando será anunciada oficialmente a decisão de construir a refinaria em Bacabeira.
Custo e produção
A refinaria de Bacabeira, que será a maior da América Latina, tem custo previsto de US$ 25 bilhões, e deverá entrar em funcionamento a partir de 2010. Acredita-se que as obras estejam concluídas em 2013. A produção inicial da refinaria está estimada em 300 mil barris de diesel de altíssima qualidade, sendo que metade da produção será exportada para a Europa.
Segundo analistas, quando a refinaria começar a funcionar, Bacabeira será a cidade mais rica do país em termos de PIB per capita, em função dos royalties do petróleo.

A refinaria Premium será instalada em uma área de 20km² no município de Bacabeira. O local foi escolhido para receber o empreendimento por questões técnicas, posição geográfica, proximidade com o porto e rodovias de fácil acesso.

Outro fator que contribuiu foi a existência de uma área grande e apropriada, sem concentração populacional em volta, fator de grande importância para a viabilização do projeto. A obra deverá dobrar o número de habitantes do município, hoje com 15 mil moradores.

Acervo da Abendi conta com Novo livro de Ensaio Visual

A terceira edição do livro Nondestructive Testing Handbook – Visual Testing, dos autores Patrick O. Moore, Michel W. Allgaier e Robert E. Cameron, já está disponível na biblioteca da Abendi para venda e consulta.

Publicado pela Associação Americana de Ensaios Não Destrutivos (American Society for Nondestructive Testing / ASNT), a obra aborda temas relacionados a ensaio visual e seus métodos, ênfase na prática de END com informações para N2 e N3, aplicações, imagens de apoio, entre outros.

Mais informações através do e-mail biblioteca@abendi.org.br

obra da usina termelétrica MPX Itaqui são luis-ma



A MPX Itaqui, um projeto 100% MPX, será uma usina termelétrica a carvão de 360 MW de capacidade instalada. Foram comercializados 315 MW médios no leilão A-5 ocorrido em Outubro de 2007, garantindo uma receita fixa durante 15 anos, a partir de janeiro de 2012, de cerca de R$ 252 milhões (base: setembro de 2009), indexada ao índice de inflação IPCA. O PPA prevê repasse integral dos custos de combustível, incluindo o impacto da variação cambial, para o preço da energia. Em março de 2009, o IBAMA emitiu Licença de Instalação para a MPX Itaqui, assegurando a continuidade das obras do empreendimento, iniciadas em fevereiro de 2009 e o cronograma segue conforme planejado. A planta está prevista para entrar em operação em setembro de 2011 e utilizará o Porto de Itaqui, já em operação, para recebimento do carvão necessário para operá-la.
O empreendimento tem contrato EPC assinado com a Mabe Construção e Administração de Projetos Ltda., uma sociedade entre as empresas Tecnimont e EFACEC. O contrato de EPC conta com mecanismos de incentivo para a antecipação do início da operação e uma série de garantias de performance similares às de Energia Pecém e MPX Pecém II.
O pacote de financiamento aprovado pelo BID para Itaqui inclui um empréstimo direto (A loan) de US$ 50 milhões e indireto (B loan) de aproximadamente US$ 90 milhões, em negociação com bancos internacionais. Os empréstimos são indexados à LIBOR e têm prazo de carência para pagamento de principal de 6 meses após o início da operação comercial da planta. O BID aprovou um prazo de amortização de principal para o A loan de 14 anos a partir de 2012. O prazo de amortização de principal do B loan está em negociação. O BNDES terá papel fundamental na composição final do financiamento necessário para o projeto. Este empréstimo, no valor de R$ 0,7 bilhão, encontra-se em fase final de aprovação. Adicionalmente, este projeto foi enquadrado pelo BNB para um empréstimo de longo prazo de R$ 200 milhões. Para fazer frente aos gastos do empreendimento no período que antecede o desembolso do financiamento de longo prazo, foram obtidos junto ao sistema bancário empréstimos ponte (“Bridge Loans”), de US$ 230 milhões, com vencimento no 2S09.

Montagem das estruturas dos filtros de mangaO empreendimento integra o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal e conta com um desconto de 75% no imposto de renda pelos primeiros dez anos de operação por estar situada na região da ADENE/NE. Os benefícios fiscais aplicáveis ao projeto incluem ainda, a isenção de PIS/Cofins (9,25%) sobre os custos do contrato EPC, e o diferimento de 100% do ICMS sobre as importações de carvão.
















Informações complementares acerca dos recursos potenciais na Bacia do Parnaíba


A MPX Energia S.A. ("MPX" ou "Companhia"; Bovespa: MPXE3), vem a público complementar as informações divulgadas por meio de Fato Relevante publicado em 12 de agosto de 2010, relativas à descoberta de gás na bacia terrestre do Parnaíba.
Neste referido Fato Relevante, foi anunciada para o mercado em geral, dentre outras informações, (i) a descoberta de gás no poço OGX-16, bloco PN-T-68, na bacia do Parnaíba, (ii) a realização de um teste de formação que constatou pressão de 1.900 psi e chama em torno de 15 metros e (iii) o mapeamento de aproximadamente 20 novos prospectos na área de concessão, que engloba sete blocos exploratórios e 21.000 km².
Em complemento às informações divulgadas anteriormente, a MPX comunica que, com base em análises técnicas, estima um volume de recursos potenciais de aproximadamente 15 trilhões de pés cúbicos (Tcf) de gás natural na área dos 7 blocos detidos pela OGX Maranhão, sociedade formada entre MPX Energia S.A. (33,3%) e OGX S.A. (66,6%). Tal estimativa refere-se aos recursos potenciais, apurados a partir do mapeamento sísmico de aproximadamente 20 prospectos similares ao perfurado pelo poço OGX-16.
Adicionalmente, considerando os estudos e análises mencionados acima, a OGX Maranhão estima que tais volumes potenciais podem corresponder a uma capacidade produtiva de aproximadamente 15 milhões de metros cúbicos diários de gás natural.
A descoberta anunciada motivou a revisão da campanha exploratória da região, aumentando a previsão do número de poços a serem perfurados de 7 para 15, bem como a intensificação da campanha de levantamentos de dados sísmicos 2D e 3D. Nesse contexto, estima-se um investimento entre R$600 e R$700 milhões para a campanha exploratória na bacia do Parnaíba.
O Complexo de Geração Térmica do Parnaíba, uma parceria 70/30 entre a MPX e a PETRA Energia S.A., o qual já possui licença prévia para a implantação de usinas a gás natural que, somadas, podem chegar a 1.863 MW, utilizará o gás natural a ser produzido nos blocos.

Blocos exploratórios no Maranhão
Localização: Maranhão, Brasil
Área total: 21.471 km²
SPE detentora dos direitos e deveres de exploração: OGX Maranhão (33,3% MPX e 67,7% OGX)
Recursos contingentes: 1,7 Tcf de gás natural (303 MM boe)
Recursos prospectivos: 0,2 Tcf em 1200 km²

Os Blocos estão localizados em uma bacia de nova fronteira, se estendem por 21.471 km², e apresentam relevante potencial para produção de gás, confirmado através de um poço perfurado em 1987 onde foram constatados indícios de hidrocarboneto.
A OGX Maranhão, que detém participação de 70% nos blocos e é responsável pela exploração dos mesmos, iniciou no mês de julho de 2010 a perfuração do prospecto Califórnia, localizado no bloco PN-T-68 e espera que a conclusão do mesmo leve aproximadamente 70 dias.
Em agosto de 2010, a OGX Maranhão identificou a presença de gás na seção devoniana do poço 1-OGX-16-MA, no bloco PN-T-68, na bacia terrestre do Parnaíba. Após perfurar os primeiros 10 metros da seção devoniana com expressivos indícios de gás, à profundidade de 1.654 metros, a OGX Maranhão decidiu realizar um teste de formação. O poço foi aberto para fluxo às 5:30 am e após 10 minutos de abertura, constatou-se a presença de gás na superfície e, às 6:00 am, o poço estava com 1.900 psi de pressão, sendo, em seguida, fechado para estática. No segundo fluxo, iniciado às 8:00 am, foi alinhado para o queimador, apresentando uma chama de aproximadamente 15 metros.
Com os dados sísmicos adquiridos até o momento, já foram mapeados em torno de 20 novos prospectos, sendo cinco deles situados no trend desta descoberta, sinalizando para o altíssimo potencial desta região da bacia.
Os Blocos estão localizados em uma bacia de nova fronteira, se estendem por 21.471 km², e apresentam relevante potencial para produção de gás, confirmado através de um poço perfurado em 1987 onde foram constatados indícios de hidrocarboneto.





sexta-feira, 20 de agosto de 2010


Descoberta de Gás natural no maranhão equivale a metade do que Brasil compra da Bolivia.
O empresário Eike Batista estimou que o potencial das reservas da OGX Maranhão --sociedade formada entre a OGX e a MPX Energia-- na bacia do Parnaíba seja de 10 trilhões a 15 trilhões de pés cúbicos de gás, o equivalente a 15 milhões de metros cúbicos por dia.
"É meia Bolívia. É metade do que o país entrega para o Brasil pelo gasoduto Brasil-Bolívia", afirmou o empresário nesta quinta-feira. O Gasbol, como é conhecido o gasoduto, tem capacidade de transporte diária de 30 milhões de metros cúbicos. Atualmente, são produzidos por dia, no Brasil, cerca de 60 milhões de metros cúbicos de gás. "Os 15 milhões de metros cúbicos que estamos querendo produzir seriam 25% da produção diária brasileira", acrescentou Eike Batista, que é presidente do conselho de administração da OGX e da MPX, em teleconferência com a imprensa.
Às 15h17, as ações da OGX na Bolsa de Valores de São Paulo subiam 2,5%, enquanto o Ibovespa registrava quase estabilidade (-0,03%).
De acordo com fato relevante divulgado nesta quinta-feira, a OGX Maranhão identificou a presença de hidrocarbonetos no poço OGX-16 na bacia do Parnaíba e testes apontaram "para altas pressões e presença de gás natural".
"Mesmo sendo raso, a 1.654 metros de profundidade, atingimos um bom nível de pressão", afirmou o diretor-geral da OGX, Paulo Mendonça. Quanto mais profundo é o reservatório, a tendência é de que seja maior a pressão.
As reservas serão exploradas pela OGX, que entregará o gás para a MPX produzir energia elétrica em usinas movidas a gás natural que serão construídas na região. "Esse será um dos projetos mais importantes do sistema elétrico brasileiro", disse o CEO da MPX, Eduardo Karrer. Eike Batista considerou que também existe a possibilidade de o gás ser direcionado para uso industrial.
No final de julho, a MPX obteve licenciamento prévio para a implantação de usinas a gás natural com capacidade de geração que pode chegar a 1.863 MW. Com a descoberta anunciada hoje, a companhia pretende dobrar esse volume.
O início da produção das usinas, segundo Eike Batista, pode ocorrer em um prazo de dois anos, a depender da entrega de equipamentos que serão necessários para a exploração dos poços, como novas sondas de perfuração.
Para a exploração dos reservatórios, a OGX prevê investimentos de US$ 400 milhões, ou aproximadamente R$ 700 milhões. Até agora, a empresa já gastou R$ 59 milhões em testes de sísmica e no início da perfuração de um dos reservatórios. "Os custos são menores porque as reservas são onshore", disse.
Segundo Mendonça, já foram mapeados cerca de 20 novos blocos para serem explorados nessa nova "província de gás e petróleo". A possibilidade de ocorrência de óleo nesses reservatórios, inclusive, existe, devido às suas características. Mas o diretor diz que ainda é cedo para fazer previsões.
Nas usinas térmicas, os investimentos podem se aproximar de US$ 2,8 bilhões, considerando um potencial máximo de 4 mil MW de geração de energia. "Para implantar uma unidade com capacidade de geração de 2 mil MW, são necessários investimentos de US$ 1,4 bilhão", indicou Karrer.
Na avaliação de Eike Batista, a demanda para o amplo potencial de geração de energia da MPX existe, devido ao crescimento estimado para a economia brasileira de pelo menos 5% ao ano nos próximos períodos.
"Informei pessoalmente o presidente Lula, hoje, sobre essa descoberta, devido à sua importância para a geração de energia no Norte e Nordeste, para o país e até pelo impacto internacional que ela pode ter", disse Eike.
A OGX também divulgou hoje lucro líquido de R$ 57,8 milhões no segundo trimestre. O valor mostra uma importante recuperação em relação ao mesmo período do ano passado, quando a empresa teve prejuízo de R$ 177 milhões.


RESERVAS
De acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), no ano passado, as reservas provadas de gás natural ficaram em torno de 357,4 bilhões de metros cúbicos, um decréscimo de 1,8% em relação a 2008.
Entre os anos de 1964 e 2009, as reservas provadas de gás natural cresceram a uma taxa média de 7,1% ao ano. A evolução das reservas de gás no país apresenta um comportamento muito próximo ao das reservas de petróleo, porque, na maior parte dos atuais campos em produção, o gás está associado ao petróleo.
Para produzir o óleo --mais rentável--, é preciso dar um destino ao gás. São três as opções: transporte por gasoduto para o continente, reinjeção nos poços ou queima --a mais ineficiente.
Os dados da agência reguladora apontam que a produção de gás natural em março --último dado disponível-- teve queda de 1,6%, atingindo média diária do total de 59,5 milhões de metros cúbicos por dia.